Page 69 - La Nuit des Feuillentines

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aberto para receber Sua resposta. As Fuldenses se eclipsam. Bordeaux se ilumina.
8. A efusão do Espírito Santo. Pela quarta vez, o texto nos diz que Joana “recorda”. Nas três
primeiras vezes, recorda seus combates, o que ela fez (2.3), o que não soube ou não pôde
fazer (6) para realizar a vontade de Deus sobre ela. Nesta ocasião, já não recorda o que
“ela” fez para entregar-se a Deus, mas o que Deus fez para dar-se a ela, quando, em sua
juventude, cumulou seu coração com um desejo ardente de pertencer-lhe, deixando-lhe
esta mensagem: “Minha flha, não deixes apagar jamais esta chama sagrada que acendi
em teu coração, e que te leva a servir-me com tanto ardor !”
Aqui a chama está representada neste fogo, emmeio ao qual ela ouviu de Deus que “longe
de abandoná-la, tinha grandes planos sobre ela, para Sua glória e para a salvação de
muitos”.
9. Deus a irá iluminando, de um modo cada vez mais claro, sobre sua missão. Em uma
primeira visão, como aconteceu com Santa Teresa de Ávila, a quem Joana amava muito e
em quem pensava amiúde, o Senhor lhe mostrou um grande número de almas indiferentes
e sem guia, em grande perigo de condenação; nesse momento, “compreendeu que era ela
quem deveria estender-lhes a mão”.
Mas, como?... E não seria ela sozinha.
10. A resposta a esta pergunta, nós a encontramos na seqüência do texto. Joana escuta;
seu espírito e seu coração estão única e ativamente abertos às luzes que traçam o caminho
que se abre.
Deus a instrui e ela se deixa instruir: ajudas, uma Ordem dedicada à educação das jovens,
sob a proteção e à imitação da Santíssima Virgem, com “uma regra suave, na qual as que
não foram capazes da austeridade das Ordens Religiosas antigas (como as Fuldenses)
podem encontrar nela todos os meios para a alta perfeição”.
É o germe da Companhia de Maria Nossa Senhora.
Para mim, tornou-se relativamente fácil “imaginar” algo, evocando a primeira visão (9);
não foi assim nas seguintes, em que, por outro lado, se dá mais iluminação e inspiração
que visões.
Procurei traduzir este texto, “projetando” algo da obra concebida no coração de Joana de
Lestonnac, fundadora.
No centro, na parte inferior da imagem, evoca-se a vocação da Companhia de Maria: uma
Religiosa (é Joana ou alguma de suas flhas? Não importa!), que tem diante de si uma
menina. Esta se agarra ao dedo indicador da mão que sua educadora colocou sobre seu
ombro; na outra mão da menina, vemos um bastão para o caminho, que empreende com
alegria... “educar para a vida”.
Um pouco mais acima, as primeiras companheiras levando o Abrégé e as Constituições.
Do outro lado, uma evocação simples da bonita procissão que teve lugar em honra à
Santíssima Virgem, no dia em que se celebra a apresentação ao Templo.
Mais acima, duas Religiosas trabalham com meninas; ao fundo, a Rua do Hâ.